Ao som de Wavin' Falg, começa a Copa do Mundo 2010; a primeira no continente africano. Quebra de paradigmas para quem duvidava da capacidade de um país do terceiro mundo sediar um evento da magnitude de uma Copa do Mundo em pleno século XXI.
Pausa no calendário do futebol de clubes. Tempo de uma intertemporada. Foi assim em 2006 quando ganhamos a América e o mundo.
Naquele ano, o INTER vivia a ressaca da perda do título gaúcho para o rival da Azenha e da derrota do primeiro jogo nas quartas-de-final da Libertadores. Abel era contestado e a direção, idem.
Nos 45 dias em que o futebol nacional parou para ver a seleção canarinho, o INTER foi foco total na LDU. Treinou incansavelmente todas as variações de jogo possíveis para enfrentar um adversário de qualidade e depois sagrar-se campeão dos maiores títulos da sua história.
Situação idêntica vive o colorado esse ano. A irregularidade no primeiro semestre gera desconfiança na torcida e as contestações são inevitáveis. O novo treinador acabou de ser anunciado, e aí reside a diferença.
Talvez fosse mesmo o momento de mudar. Mas quem sabe? Fossati vinha fazendo um bom trabalho. Apesar dos maus resultados no início do Brasileirão, havia colocado o time entre os quatro melhores da América.
Que os dias restantes sirvam ao colorado para repensar a sua situação. Sem a pressão dos jogos decisivos, o grupo deve ficar focado no real objetivo de 2010 - a conquista do continente.
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