Sorvo uma taça de Merlot enquanto leio que Celso Roth é o novo treinador do INTER. A primeira impressão é a de que a contratação fora precipitada. Que mesmo após a negativa de Felipão e Adílson a direção poderia ter buscado outro nome.
Acho que é o primeiro sentimento que a maioria dos colorados sente. Roth nos faz lembrar de 2002, quando quase conhecemos o inferno da segunda divusão, não fosse o salvador Librelatto.
Porém, Roth tem boas credenciais. Levou o INTER ao título regional de 1997 diante do poderoso arqui-rival; fez boa campanha no Brasileirão e só não foi mais longe pela falta de um grupo qualificado.
No arqui-rival, Roth levou o time ao quase título nacional com um grupo medíocre e saiu em meio a uma Libertadores após perder o regional para o próprio INTER.
Roth é o treinador das contradições. É carrancudo, avesso Às entrevistas e ao relacionamento cordial com a torcida. Certamente conhece-se a si mesmo melhor que ninguém.
É óbvio que poderia ter sido outro. Mas é Roth. Paciência. Celso Juarez, vulgo Roth, é um treinador rodado e com experiência nos principais clubes brasileiros. Conhece como ninguém a pressão que a falta de títulos faz e sabe bem o que é disputar uma Libertadores, afinal, foi vice-campeão com o Palmeiras.
Roth merece crédito da torcida. Certamente terá suas convicções. Como foi a de deixar Ronaldinho no banco em uma de suas passagens pela Azenha. Mas este é Celso, o treinador das contradições.
Espero que ele contradiza mais uma vez a opinião geral e faça uma boa campanha, desta vez no INTER.
Boa sorte CELSO JUAREZ ROTH.
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