A touca foi rasgada! A vitória esmagadora de 8 a 1 sobre o Juventude garantiu ao INTER o 38º título gaúcho de sua história.
O jogo começou tenso. Precisávamos reverter o escore adverso do último domingo frente a um Juventude que ainda não havíamos vencido neste ano. O time entrou um pouco inseguro. Os alvi-verdes tentavam fazer o mesmo jogo do domingo passado: diminuição dos espaços na defesa e marcação dura.
Mas desta vez estávamos reforçados por nada menos que Guiñazu e Alex. Com eles, o meio-campo colorado ganhou consistência e versatilidade. O argentino era pura raça. Corria o campo inteiro e não desistia de nenhum lance.
Tivemos que ser fortes. E persistentes. Foram inúmeros ataques até que, aos 25 minutos do primeiro tempo, Danny Moraes abriu o placar de cabeça, após uma cobrança de falta da intermediária.
Nesse instante, a torcida, que até então estava um pouco apagada, incendiou o Beira-Rio. Eram mais de 40 mil colorados empurrando o time. E o INTER incorporou o velho espírito do Rolo Compressor.
Aos 28, Fernandão fez outro gol de cabeça, redimindo-se da falha do jogo anterior. Aos 32, nosso capitão marcaou mais um, desta vez com o pé. No final da primeira etapa, Alex ainda fez o seu, em uma cobrança de falta colocada delicadamente no canto esquerdo do goleiro esmeraldino.
Final dos primeios 45 minutos. 4 a 0. O Beira-Rio cantava sem parar. Ninguém parecia acreditar que a sede de vitória colorada fosse tão grande. E muito menos imaginar no que ainda viria no seundo tempo.
Logo na abertura, Fernandão marca seu terceiro gol. 5 a 0. O título já era colorado. Mas faltava algo. Um gol de Nilmar.
E ele não demorou para vir. Após jogada de bustos, o talismã coloradorecebeu de frente para o gol e não perdoou. Correu em direção a torcida e foi abraçado por todos os seus companheiros. Era o 6º gol colorado.
O Juventude ainda descontou com um gol contra de Índio, que logo a seguir marcaria o sétimo gol colorado. Mas o melhor havia ficado para o final. Já no apagar das luzes, Andrezinho (que havia entrado no lugar de Fernandão) sofre pênalti. O goleiro Clêmer sai da grande área e pede para bater. E coloca no canto superior direito em grande estilo, sem chance para o arqueiro adversário. INTER 8 a 1. E adeus a toca!
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